O Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou o desligamento de cerca de mil militares que se identificaram como transgêneros, conforme nova diretriz divulgada na última quinta-feira (8). Aqueles que ainda não declararam publicamente sua identidade de gênero terão 30 dias para deixar voluntariamente as Forças Armadas. A medida segue decisão da Suprema Corte dos EUA, que autorizou o governo Trump a restringir a participação de pessoas trans no serviço militar. O Pentágono informou que revisará prontuários médicos para identificar militares diagnosticados com disforia de gênero.
Segundo uma estimativa da rede CNN, citando fontes do Pentágono, até dezembro de 2024, havia mais de 4 mil militares com esse diagnóstico, incluindo integrantes da ativa, da reserva e da Guarda Nacional. A nova diretriz retoma um memorando anterior, de fevereiro, que havia sido suspenso por decisões judiciais. Desde então, cerca de mil militares se manifestaram como transgêneros e, segundo o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, esses profissionais darão início ao processo de desligamento voluntário. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, apoiou publicamente a medida em publicação na rede social X (antigo Twitter).
“Chega de trans no Departamento de Defesa”, escreveu Hegseth.
Em uma conferência realizada antes da decisão da Suprema Corte, Hegseth também declarou que o governo deixará de adotar políticas consideradas “politicamente corretas”.
“Estamos deixando para trás o politicamente correto e a fraqueza. Chega de pronomes. Chega de caras de vestido. Estamos encerrando essa palhaçada.”, disse.
Drykarretada!