O governo dos Estados Unidos confirmou que cinco opositores venezuelanos, aliados da líder María Corina Machado, que estavam abrigados na residência do embaixador da Argentina em Caracas desde março de 2024, foram resgatados e agora estão em território americano. A operação, descrita como "precisa e bem-sucedida" pelo secretário de Estado Marco Rubio, ocorreu em meio a tensões diplomáticas entre Venezuela, Argentina, Brasil e EUA.
Os opositores — Pedro Urruchurtu, Omar González, Claudia Macero, Humberto Villalobos e Magalli Meda — haviam buscado asilo após serem acusados de conspiração e traição pelo regime de Nicolás Maduro. Durante mais de um ano, enfrentaram condições adversas na embaixada, incluindo cortes de energia e água, além de vigilância constante por forças de segurança venezuelanas.
A operação de extração coincidiu com a viagem de Maduro à Rússia, o que pode ter facilitado a ação. Embora os EUA e a oposição venezuelana descrevam o evento como um "resgate", o governo de Maduro afirma que a saída dos opositores foi resultado de negociações.
A embaixada argentina, que estava sob proteção do Brasil desde agosto de 2024, tornou-se foco de disputas diplomáticas após a expulsão de diplomatas argentinos pela Venezuela. O presidente argentino Javier Milei agradeceu aos EUA pela operação e reiterou o compromisso com a libertação de outros presos políticos venezuelanos.
A líder opositora María Corina Machado celebrou a operação, chamando os resgatados de "heróis da Venezuela", e prometeu continuar lutando pela libertação dos demais presos políticos no país.
Este episódio destaca as complexas relações diplomáticas na região e as tensões persistentes entre o governo de Maduro e a comunidade internacional.
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