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A NOVA INQUISIÇÃO?

Perguntar não ofende! Questão de análises

Publicada em 12/06/2025 às 07:24h | Drykarretada a notícia como deve ser/Valmir Pontes Filho/Advogado   | 293 visualizações

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Ali promotora.
kelsen

A NOVA INQUISIÇÃO?
 (Foto: Brasil Paralelo)


"Minha claudicante formação acadêmica, que teve início com as lições diárias recebidas do meu saudoso pai, construiu em minha consciência bacharelesca a ideia de que um magistrado necessariamente haveria de ser discreto, ponderado, despido de arrogância, lhano no trato e ISENTO. Não se pronunciaria ele a não ser nos autos, de forma FUNDAMENTADA nas leis e na Constituição, a evitar entrevistas ou mesmo sequer declarações eventuais à mídia. Se uma partes, no caso sob seu julgamento, fosse pessoa com quem tivesse desavenças pessoas – ou meras divergências tornadas públicas – dava-se por suspeito ou impedido de julgar a causa. Parentes seus, próximos ou nem tanto, não poderiam atuar como advogados, por evidente e inafastável motivação moral e ética. Eram homens e mulheres de conduta exemplar. Andavam a pé ou dirigiam seus próprios carros e ninguém os reconhecia ou incomodava...mas quando sim, eram alvo de reverências, respeito e aplausos.

Nas audiências e sustentações orais, os causídicos eram paciente e respeitosamente ouvidos, e as provas – LEGITIMAMENTE obtidas pelas partes, disponibilizadas previamente e publicizadas – objeto de análise objetiva e não tendenciosa. Os advogados eram escolhidos pelos clientes à conta de suas aptidões intelectuais e culturais, não pelas “boas relações” que tivessem com juízes. Estes, por sua vez, liam as petições e arrazoados com respeito (inclusive a quem as subscrevia).

Estou agora a desabafar, pois ontem – com extremo sofrimento e esforço – vi na TV algumas partes dos depoimentos daquele processo do “Golpe da Disney” (cujo chefe deve ter sido o Pateta). Algo cruel e ver e ouvir. Trata-se de um julgamento claramente político, conduzido (como vítima, acusador, instrutor e julgador) por um homem só, cuja figura (digo-o sinceramente, embora acostumado com o Plano Espiritual) me causa imenso pavor. Ele me lembra alguém. Fui remetido à época medieval da INQUISIÇÃO Católica, em que, por meio de processos, pessoas eram presas, interrogadas, punidas e, em casos extremos, lançadas à morte na fogueira. As torturas eram julgadas como uma forma necessária de confissão. Dessa forma, as torturas eram utilizadas como uma forma de se atestar a culpa ou a inocência do acusado. Tudo parece continuar, embora de modo mais “sofisticado”. 

Um dos mais temíveis representantes da Inquisição foi Tomás de Torquemada, um frade dominicano espanhol. Nomeado como inquisidor pelo papa Inocêncio VIII e prestigiado pela rainha Isabel de Castela, este clérigo promoveu uma feroz caçada contra bígamos, agiotas, judeus, homossexuais, bruxas e hereges. Atualmente caçaria quem? Em termos espíritas, Torquemada é geralmente visto como um exemplo de um espírito que agiu com extrema crueldade e intolerância durante a Inquisição. A Doutrina Espírita, no entanto, não faz um julgamento definitivo sobre a alma dele, mas sim considera o seu comportamento como parte de um processo evolutivo, onde as experiências negativas podem levar à aprendizagem e à evolução espiritual. Fiquei mais aborrecido, porém, com a “brincadeira” (sem graça) do Bolsonaro quanto à candidatura à Vice-Presidência. Aliás, as pessoas estão a ser presas por meras piadas".

"O texto não expressa, necessariamente, a opinião do blog"

Ponto de Vista: Perfeito! Por último, entendo até a crítica em relação á brincadeira do Bolsonaro para com o Moraes. Sem graça? Sim! Mas, tem um fundo de jogo nessa brincadeira por parte dele (Bolsonaro), até o ponto de chamar o "ministro" de "meu ministro"; salvo engano. No fundo no fundo vocês acreditam que o Bolsonaro queria fazer aquela brincadeira, logo ali e logo com aquela pessoa? Claro que não. Aguardemos o resultado.

Drykarretada!




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