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Apagão na Europa, que investe em armamentos e não reforma energia

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Publicada em 29/04/2025 às 06:12h | Drykarretada a notícia como deve ser/Canal Alentejo  | 274 visualizações

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Apagão na Europa, que investe em armamentos e não reforma energia
 (Foto: Desconhecido!)


Uma vasta falha na rede elétrica europeia mergulhou nesta segunda-feira milhões de pessoas na escuridão, afetando seriamente Portugal, Espanha, França e partes da Alemanha. O apagão, que durou várias horas em algumas regiões, está a ser descrito como um dos mais graves da história recente da Europa. Segundo a Rede Elétrica Nacional (REN) e a E-REDES, o problema teve origem numa avaria crítica na linha de muito alta tensão que liga França e Espanha, provocando um “efeito dominó” que abalou todo o sistema interconectado europeu. A linha, que opera a 400 mil volts, falhou abruptamente, levando à desconexão preventiva de vários territórios para evitar o colapso total da rede.

UM PAÍS ÀS ESCURAS – Em Portugal, a falha afetou centenas de milhares de habitações e empresas em zonas tão dispersas como Vila Praia de Âncora, Fafe, Braga, Loures, Sintra, Setúbal, Sesimbra e Lagoa. Em alguns casos, as falhas foram intermitentes, noutras zonas houve cortes prolongados de energia, afetando serviços essenciais, comércio, comunicações e transportes.

A proteção civil confirmou que o 112 de Lisboa esteve temporariamente afetado, mas os sistemas de redundância entraram em ação para garantir o atendimento de emergências. Hospitais, aeroportos e redes de metro ativaram geradores de emergência para manter serviços críticos em funcionamento.

ESPANHA E FRANÇA  – Em Espanha, as zonas metropolitanas de Madrid, Barcelona, Sevilha e Bilbau registaram falhas súbitas, gerando o caos no trânsito e encerramentos forçados de centros comerciais, hospitais e estações ferroviárias.

Na França, a Costa Basca e algumas regiões do interior, como a Borgonha, enfrentaram cortes de eletricidade que paralisaram infraestruturas fundamentais, incluindo linhas de comboio de alta velocidade. As autoridades alemãs reportaram instabilidades na rede, embora sem apagões generalizados — sinal de que o impacto no norte da Europa foi mais limitado.

O QUE CAUSOU?

Especialistas apontam para a extrema interdependência dos sistemas elétricos europeus como a principal vulnerabilidade. “Quando uma linha crítica falha, o sistema tenta redistribuir a carga instantaneamente. Se não consegue, ocorrem falhas em cadeia”, explicou Dr. Miguel Lobo, engenheiro especialista em energia da Universidade do Porto. O incidente reacende o debate sobre a resiliência das redes elétricas num contexto de transição energética e aumento da procura devido à eletrificação da economia (veículos elétricos, bombas de calor, centros de dados, etc.).

Às 20h00, as autoridades confirmaram que o fornecimento elétrico foi reposto na maioria das zonas afetadas em Portugal, Espanha e França. Equipas técnicas continuam a monitorizar a estabilidade da rede para prevenir novos incidentes.

PREOCUPAÇÕES – Apesar da normalização, o evento gerou preocupações sérias: governos nacionais e a Comissão Europeia convocaram reuniões de emergência para discutir medidas de reforço da infraestrutura elétrica e planos de contingência para futuras falhas.

E se tivesse sido pior? Analistas alertam: se o sistema não tivesse reagido automaticamente, poderia ter ocorrido um blackout continental de maiores proporções, levando dias a reparar — com impactos devastadores em saúde pública, economia e segurança. O apagão expôs sem filtros a fragilidade tecnológica de uma Europa moderna excessivamente interligada e dependente de redes elétricas cada vez mais complexas. O incidente servirá certamente de alerta: reforçar a autonomia energética e investir em infraestruturas mais resilientes deixou de ser uma escolha — tornou-se uma necessidade estratégica.

Ponto de Vista: Por causa da guerra na Ucrânia e das críticas de Trump, os países da Europa estão aumentando os gastos militares e reduzindo os investimentos em infraestrutura. O resultado está aí – um apagão histórico, que ameaçou grande parte do continente. É impressionante como ainda haja tantas guerras no mundo. São exatamente cinco: Israel e Hamas; Azerbaijão x Armênia; Rússia x Ucrânia; guerras civis na Síria e no Iêmen, além de muitos conflitos menores, com entre Índia e Paquistão. E não há Papa que dê jeito. (C.N.)

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