
"A reação de parte da imprensa diante da megaoperação no Rio de Janeiro revela mais do que divergência de opinião — escancara o abismo entre o real combate ao crime e a narrativa conveniente de quem tenta transformar criminosos em vítimas e heróis em vilões. Classificar como “fracasso retumbante” uma ação que enfrentou o poder bélico do Comando Vermelho, apreendeu dezenas de fuzis e prendeu chefes de facção é ignorar o óbvio: o verdadeiro fracasso seria continuar de braços cruzados enquanto o Estado perde território para o crime organizado. Dois policiais civis tombaram em serviço e pms também — homens que honraram o juramento de proteger a sociedade. Reduzir suas mortes a meros "erros táticos" é um insulto à memória e à coragem de quem luta no front de uma guerra imposta por décadas de leniência e conivência institucional.
Ainda mais grave é a tentativa de colar rótulos ideológicos ao esforço legítimo de restabelecer a ordem, insinuando que a operação teria “inspiração em Trump” ou motivações políticas externas. É o cúmulo da irresponsabilidade. O Brasil não precisa importar discursos — precisa recuperar sua soberania sobre territórios dominados por traficantes. O combate ao crime não é pauta de direita nem de esquerda; é dever de Estado. Quem prefere medir tragédias com régua ideológica ou sentimentalismo seletivo presta um desserviço ao país e afronta a dor das famílias de policiais mortos em nome da lei. Se há algo que deveria ser considerado um retumbante fracasso, é o jornalismo que perdeu a capacidade de reconhecer a diferença entre criminosos e defensores da ordem".
Drykarretada!