
A reunião entre o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes começou tensa, mas acabou bem, relataram à CNN fontes ligadas ao governador. Moraes teria feito cobranças logo no começo da reunião a partir da percepção de que as determinações do Supremo Tribunal Federal na ADPF das Favelas não tinham sido respeitadas.
ESCLARECIMENTOS – No decorrer do encontro, contudo, o próprio governador e os secretários de Segurança Pública e da Polícia Civil teriam feitos esclarecimentos e apresentado documentos e explicado todo o planejamento e execução da operação. Moraes chegou ao local da reunião acompanhado do seu assessor Wellington Macedo. Pelo governo do Rio estavam, além de Castro, o secretário de Segurança Pública, Victor Santos; o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes; e o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi.
Também marcaram presença o secretário de Polícia Judicial, Marcelo Schettini; o diretor do Instituto Médico Legal, André Luís Medeiro; o procurador-geral do Estado, Renan Miguel Saad, e o representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Antonio Edilio.
TENSÃO DISSIPADA – Segundo participantes relataram à CNN, a percepção é de que ao final da reunião a tensão inicial foi dissipada, tanto que Moraes se deslocou para um almoço com o governador Claudio Castro no Palácio da Guanabara. O ministro seguiu, depois, para um encontro com o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Ricardo de Castro, e se encontraria depois ainda com representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública.
Ponto de Vista: Deveria ir sozinho (sem os seguranças) ao morro do Alemão. E o colhão? Moraes é enxerido e veio ao Rio para pressionar o governador e tirar uma onda. Ao ser informado da gravidade da situação, incluindo torturas e assassinatos de moradores, engoliu em seco e ficou pianinho, como se dizia antigamente. (C.N.)
Drykarretada!