
A execução da líder comunitária Naja Catarina Oliveira da Silva, de 65 anos, na tarde de sexta-feira (24), no bairro Jacarecanga, em Fortaleza, expõe mais uma vez a escalada da violência que sufoca a capital cearense e cala vozes dedicadas à luta social. Naja, reconhecida por décadas de atuação em defesa das famílias da comunidade Cacimba dos Pombos, no Pirambu, e por sua contribuição ao projeto Vila do Mar, foi brutalmente assassinada enquanto caminhava por uma via pública — símbolo trágico do abandono estatal e da impunidade que se tornaram rotina. A Polícia Civil do Ceará (PCCE) investiga o caso, mas o sentimento que fica é de revolta: quantos líderes populares ainda precisarão tombar para que o poder público assuma, de fato, a responsabilidade de proteger quem dedica a vida ao bem comum?
Drykarretada!