Durante interrogatório no STF, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter articulado golpe e rebateu todas as acusações feitas pela PGR, afirmando que jamais cogitou ações fora da Constituição após sua derrota em 2022. Disse que as reuniões com comandantes das Forças Armadas foram informais e focadas em alternativas legais, mas descartadas rapidamente. Rejeitou qualquer envolvimento com minuta de decreto para prender Moraes e afirmou que nunca viu o documento. Classificou o 8 de janeiro como vandalismo, não golpe, e disse ter tentado desmobilizar caminhoneiros e acampamentos. Defendeu o voto impresso como proposta antiga sua, disse ter exagerado na retórica por ser parlamentar experiente, e acusou o TSE de articular contra sua PEC. Pediu desculpas a Moraes por falas de 2022 e brincou convidando-o para ser seu vice em 2026. Por fim, atribuiu sua derrota a perseguição política e religiosa, e justificou não ter passado a faixa a Lula para evitar a “maior vaia da história”.
Drykarretada!