Militares do Alto Comando do Exército contestam a tese de que os ataques de 8 de janeiro tenham sido a execução direta de um golpe de Estado articulado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como apontado pelo ministro Alexandre de Moraes no julgamento dos envolvidos. Conforme reportagem de Veja (Marcela Mattos, 8 de junho de 2025), os generais reconhecem a gravidade dos atos – com vandalismo, destruição e violência –, mas apontam lacunas entre as tratativas golpistas reveladas pela Polícia Federal e a atuação desorganizada dos manifestantes em Brasília. Segundo fontes ouvidas pela revista, não há provas de que os planos discutidos nos bastidores, como decretos de Estado de Sítio e monitoramento de autoridades, tenham resultado em ordens operacionais para os ataques. “Foi um erro, um absurdo que acabou favorecendo o governo”, afirmou um oficial sob reserva. A avaliação da cúpula militar é de que, apesar das especulações sobre ruptura democrática, os fatos do 8 de janeiro não contam com respaldo nem participação institucional das Forças Armadas.
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