Na reunião desta segunda-feira (2) com os ministros Sidônio Palmeira (Secom) e com Rui Costa (Casa Civil), Lula (PT) cobrou dos seus auxiliares ações para tirar o governo das cordas. Sangrando com o escândalo do roubo aos aposentados, situação agravada com a trapalhada de Fernando Haddad (Fazenda) e o aumento de imposto sem falar com os colegas, o petista fez previsão nada otimista: antes do recesso do Congresso, dia 18, o governo vai apanhar ainda mais.
Liberou geral - Lula avalia que o Congresso vai aproveitar o recesso para avançar com pautas caras ao governo, como as mudanças das regras ambientais.
Cadê Marina? - Pela data anunciada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), para a votação, véspera do recesso, a derrota também é esperada.
Crise pós-recesso - Pesquisas internas do governo mostram a popularidade de Lula ainda em queda. Deve piorar com a instalação da CPMI do roubo do INSS.
Pega leve - O governo quer dividir com o Congresso uma solução ao IOF e mitigar outra surra nas redes sociais, que se avizinha com a queda do decreto.
Drykarretada!