O ministro Gilmar Mendes, do STF, rejeitou a tentativa do deputado Júnior Mano (PSB-CE) de barrar uma investigação que o acusa de embolsar dinheiro de emendas parlamentares. O parlamentar alegou ser vítima de "pescaria", mas o Supremo não viu ilegalidade no inquérito. A denúncia partiu da ex-prefeita de Canindé, Rozário Ximenes, que o acusa de integrar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que afetaria quase 30% das cidades cearenses. O esquema envolveria um aliado do deputado, Bebeto do Choró, que desviaria os recursos antes de repassá-los. Além disso, a investigação apura possíveis ligações de Mano com empresários, políticos e a facção criminosa Guardiões do Estado (GDE). O caso ganhou atenção no governo Lula após um áudio da Polícia Federal mencionar o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), supostamente envolvido em uma emenda para Choró. Guimarães negou relação com Mano e com os envolvidos no esquema, enquanto o deputado não se manifestou.
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